O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG) realizou, no dia 23/2/24, uma reunião com a Secretaria de Recursos Humanos da Prefeitura de Juiz de Fora para abordar questões essenciais para a categoria. Pelo SEEMG estiveram o presidente, Anderson Rodrigues e Michelle Esteves Miranda, enfermeira. Representando a Secretaria de Recursos Humano estiveram Rogério de Freitas, secretário de recursos humanos da PFJ, Alfeu Gomes, subsecretário de Atenção a Saúde e Dalila Cintra, gerente do departamento de Desenvolvimento de Atenção a Saúde.

Durante o encontro, foi destacado o incidente envolvendo a enfermeira Amanda, da Unidade de Vila Ideal, que sofreu desrespeito e ameaças por parte de uma paciente, resultando em uma tentativa de agressão.

O SEEMG expressou seu repúdio ao desrespeito e ameaças sofridas pela enfermeira Amanda enquanto exercia suas funções na unidade de saúde. O Sindicato reiterou seu compromisso em apoiar integralmente os profissionais agredidos e destacou a necessidade urgente de medidas para garantir a segurança dos trabalhadores da saúde. Em resposta a isso, ficou acordado o envio de ofícios à Prefeitura Municipal e à Guarda Municipal, com uma reunião previamente agendada para a segunda quinzena de março, com o propósito de estabelecer parcerias visando abordar situações de vulnerabilidade em determinadas unidades.

Dentre as demandas do SEEMG, esteve a definição da data de publicação da portaria que retifica a compensação do sábado trabalhado, ficando acordado que será possível compensá-lo no período de 30 dias do mês corrente. Além disso, foi discutida a regulamentação da educação permanente, com a garantia de que as horas destinadas a essa atividade serão computadas na carga horária dos enfermeiros.

Outro ponto abordado foi a solicitação de remanejamento dos profissionais que têm impedimentos de trabalhar aos sábados, com a criação de um protocolo para viabilizar o remanejamento e o levantamento das vagas disponíveis para esse fim. Em relação à equipe de saúde, foi mencionada a finalização das contratações, mas também a necessidade de mais profissionais com a intenção de não ter déficit na equipe, consequentemente, sobrecarga de trabalho, o que não contribui para um ambiente laboral harmonioso.