O encontro, ocorrido no dia 26 de agosto de 2024, reuniu diversas entidades representativas, como o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de BH e Região (Sindeess), a Federação dos Empregados em Estabelecimentos e Serviços de Saúde no Estado de Minas Gerais (Feessemg), o sindicato que representa os trabalhadores de Contagem/MG, e o Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG).
Embora convidada, a HapVida não compareceu, o que reforçou as preocupações sobre seu compromisso com os direitos dos (as) trabalhadores (as).
Durante a reunião, foi destacado que a HapVida tem oferecido propostas salariais abaixo do piso legal, pagando entre 83% e 85% do valor devido. Essa prática tem gerado grande insatisfação entre os profissionais de enfermagem e as entidades sindicais, que reiteraram a necessidade de garantir o pagamento integral do piso.
Em resposta às denúncias, o MTE, em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), comprometeu-se a iniciar uma força-tarefa para fiscalizar e assegurar que as empresas cumpram a legislação.
Também foi discutida a filiação da HapVida ao Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo (Sinamge), e não ao Sindicato dos Hospitais de Minas Gerais (SINDHOMG). A empresa tem se eximido de responsabilidades, alegando que não faz parte do sindicato patronal que negocia diretamente com os sindicatos de saúde em Minas Gerais. No entanto, o SEEMG reforçou que, independentemente da filiação sindical da empresa, é fundamental que os direitos dos (as) enfermeiros (as) sejam respeitados.