Profissionais da rede de saúde municipal de Juiz de Fora paralisam, protestam e realizam assembleia contra a falta de diálogo na implementação do novo horário

Studium Eficaz Criado em: 19/02/2024 18:15:25

Seção: Notícias


No dia 19/2/2024, trabalhadores (as) da saúde da rede municipal de Juiz de Fora/MG se uniram em um ato em frente à prefeitura e realizaram uma assembleia expressando indgnação em relação às recentes alterações nos horários de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde da cidade.


O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG) esteve presente, sendo representado pela delegada sindical Michelle Esteves Miranda. A assembleia também contou com a presença de outros sindicatos como o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juiz de Fora (SINSERPU JF), o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) e o Sindicato dos Farmacêuticos.


Durante a reunião, foram debatidas questões fundamentais, incluindo a nova jornada de trabalho proposta pela prefeitura. Um dos pontos centrais foi a exigência de trabalhar aos sábados. A prefeitura se comprometeu de fazer uma correção na portaria referente à jornada de trabalho, estabelecendo que a compensação das horas trabalhadas aos sábados deverá ser realizada dentro do mês corrente, garantindo que a jornada não ultrapasse as 200 horas mensais estipuladas.


Além disso, foi acordado que os servidores que possuem impedimentos para trabalhar aos sábados poderiam abrir um protocolo junto à prefeitura, em que suas particularidades seriam analisadas individualmente. Esse processo seria facilitado por meio da plataforma "Prefeitura Ágil", com a possibilidade de anexar documentos que comprovem a impossibilidade de cumprir o novo regime de trabalho. 


Foi anunciado também que a prefeitura irá regularizar por meio de portaria a educação permanente da APS pela plataforma EAD.


Apesar dos avanços, algumas questões ficaram sem resposta, como o processo de trabalho e a situação dos profissionais de apoio, como recepcionistas e auxiliares de limpeza. Em resumo, a assembleia e o ato de paralisação foram momentos de mobilização e articulação, em que os trabalhadores da saúde se uniram para garantir seus direitos e condições de trabalho dignas. O SEEMG reitera seu compromisso em continuar lutando pelo bem-estar e a valorização de toda a categoria.