Foi feita uma crítica contundente a toda a proposta da empresa, inclusive enfatizando: “Parece que a empresa ouviu tudo o que os representantes dos trabalhadores disseram nas seis reuniões e construiu uma proposta contrária a tudo o que foi defendido...” Outro ponto que foi colocado de forma incisiva pelos representantes dos trabalhadores foi a mudança na legislação que permite que o Acordo Específico de PLR não precisa ser assinado até 31/12/2020. Isso porque o texto da legislação é bem claro quanto ao prazo maior.
Porém, fomos surpreendidos com as falas dos negociadores da Cemig de que a empresa entendia que a direção da estatal não queria correr mais riscos por ter um passivo alto em relação a essa questão, em anos anteriores. Portanto, entendiam que o ACE tem que ser assinado até o fim deste ano.
Apesar de dizerem que estavam lá para ouvir, o Brunno Viana fez questão de criticar duramente os representantes dos trabalhadores que criticaram de maneira mais veemente essa postura da empresa de utilizar um entendimento da legislação quando lhe convém e “duvidar” dessa mesma legislação quando não lhe é favorável.
Foi, então, enfatizado pelos sindicatos que é extremamente incoerente a empresa afirmar que quer fechar um acordo até o fim deste ano e marcar uma reunião para ouvir os trabalhadores para, “...agora, com os novos argumentos apresentados, levar para debater com a direção da casa...”. Foi o que afirmou o Demétrio, coordenador do Comitê de Negociação da Cemig.
Parece brincadeira! E chega a ser um desrespeito com os representantes dos trabalhadores essa fala do Demétrio, pois o que os sindicatos fizeram, hoje, foi a reafirmação de todos os argumentos apresentados exaustivamente durante as seis reuniões que antecederam à apresentação disso que a Cemig chamou de proposta para ACE de PLR.
Dessa forma, orientamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a continuar mobilizados e atentos aos próximos passos dessa negociação. Se a direção da Cemig aposta no confronto, vamos responder com muita LUTA em defesa de nossos direitos e de uma PLR justa.