Esse novo teste, que consiste na coleta molecular de fluidos e tecido vaginal por meio de um cotonete, possibilita um diagnóstico mais célere e preciso da doença. Além disso, pode ser realizado por autocoleta, fornecendo mais privacidade às mulheres e ampliando o intervalo de realização do exame, tornando-o mais acessível.
Enquanto o exame Papanicolau é realizado a cada três anos, a nova testagem molecular é recomendada a cada cinco anos, facilitando a adesão das mulheres aos programas de rastreamento da doença. Apesar de ser uma doença prevenível, o câncer de colo de útero ainda figura como o quarto tipo de câncer mais comum e é a quarta causa de óbito entre as mulheres no Brasil, especialmente entre aquelas de regiões remotas e em situação de vulnerabilidade.
O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG) destaca a importância dessa atualização para a saúde pública estadual e nacional. Seguiremos apoiando iniciativas e medidas que promovam a prevenção e o diagnóstico precoce dessa doença, buscando sempre a melhoria da qualidade de vida das mulheres mineiras.
*Fonte: ASCOM SEEMG com informações do O Tempo