Esse cenário, agravado pela exaustiva rotina e pelas longas jornadas, compromete tanto a segurança quanto a saúde mental dos enfermeiros/as e demais trabalhadores da área.
A violência sofrida por enfermeiros/as e técnicos/as de enfermagem nas unidades de saúde vai desde agressões verbais até episódios de agressão física. Casos recentes, como o de injúria racial contra uma técnica de enfermagem em Divinópolis, são exemplos do nível de hostilidade enfrentado no cotidiano desses profissionais.
O SEEMG entende que a população necessita de um atendimento de qualidade e em tempo hábil, mas é preciso considerar a realidade dos profissionais que, além de trabalharem sob pressão e escassez de recursos, convivem com o medo constante de agressões.
O SEEMG tem lutado por medidas efetivas de proteção e segurança para os profissionais, como a instalação de bases da Polícia Militar ou da Guarda Municipal próximas às unidades de saúde. Essas iniciativas poderiam reduzir a violência, principalmente nas regiões mais vulneráveis e em unidades com menor efetivo de segurança.
Em Belo Horizonte, por exemplo, a presença fixa da Guarda Municipal em centros de saúde é um passo importante, mas o sindicato alerta para a necessidade de expandir essa cobertura a outras cidades e unidades, garantindo mais segurança para todos.
Por fim, o SEEMG reitera que a solução para a violência nas unidades de saúde passa pela valorização dos profissionais e pela implementação de políticas públicas que garantam condições laborais adequadas, incluindo o aumento do efetivo nas equipes de saúde e a criação de campanhas educativas voltadas ao respeito e à empatia no atendimento.
O Sindicato continuará a se mobilizar para que o ambiente de trabalho dos enfermeiros/as seja seguro e digno, reafirmando seu compromisso com a proteção e o bem-estar da categoria.
*Fonte: ASCOM SEEMG com informações do o Tempo