4 de janeiro - Dia nacional da pessoa com Hemofilia

Studium Eficaz Criado em: 04/01/2024 16:57:22 - Modificado em:04/01/2024 16:57:21

Seção: Notícias

Mais que destacar a importância deste 4 de janeiro, data em que se comemora o Dia Nacional da Pessoa com Hemofilia, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG) se solidariza a todos aqueles que enfrentam os desafios impostos pela hemofilia, seus familiares e cuidadores/as.

Esta data é também dedicada à conscientização desta doença genético-hereditária que afeta predominantemente o sexo masculino, ao mesmo tempo em que presta homenagem ao cartunista Henfil. Além dele que teve sua vida altamente impactada pela hemofilia também impactou sua família, seus irmãos Herbert de Souza e Chico Mário.

Neste Dia Nacional da Pessoa com Hemofilia, o SEEMG reitera seu compromisso com a promoção da saúde, o acesso universal a tratamentos adequados e a garantia de que todos os pacientes com hemofilia recebam o suporte necessário. Juntos, podemos lutar por políticas que promovam uma sociedade inclusiva e solidária, com oportunidades de vida com dignidade, independentemente das condições de saúde que as pessoas com homofilia enfrentam.

Segundo dados da Federação Mundial de Hemofilia, o Brasil possui cerca de 13 mil pessoas hemofílicas, a quarta maior população de pacientes do mundo. De acordo com o Sistema Hemovida Web Coagulopatias, até 2021, havia 11.141 pacientes com hemofilia A e 2.196 com hemofilia B, a mais rara. (link) https://www.saude.ba.gov.br/2024/01/03/no-dia-do-hemofilico-hemoba-conscientiza-sobre-o-tratamento-da-doenca/

Dados da Federação Brasileira de Hemofilia apontam que 70% dos casos são hereditários, transmitidos por mães portadoras de uma mutação no cromossomo X, o que ressalta na importância da identificação precoce da doença por meio de testes genéticos em famílias com histórico da condição.

No Brasil e em todo o mundo, a maioria dos casos de hemofilia é hereditária, destacando a necessidade de compreensão e apoio contínuo às famílias afetadas. É crucial reconhecer a gravidade dos desafios enfrentados por aqueles que têm hemofilia, São comuns casos em que há sangramentos espontâneos, que podem causar danos significativos nas articulações e músculos. Esses eventos, se não tratados adequadamente, podem resultar em sequelas crônicas, impactando negativamente a qualidade de vida e as atividades diárias dos pacientes.

O tratamento da hemofilia hereditária é complexo e exige uma abordagem abrangente. O SEEMG destaca a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), que oferece todo o suporte necessário para o tratamento da hemofilia nos hemocentros de cada estado. A reposição da proteína da coagulação é fundamental para prevenir complicações hemorrágicas agudas e minimizar as sequelas crônicas decorrentes dos sangramentos.


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