O Brasil é referência mundial no campo de transplantes, com o maior programa público de doação e transplantes de órgãos, tecidos e células, sendo responsável pela realização de milhares de cirurgias anualmente através do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente no primeiro semestre de 2024, foram realizados 14.352 transplantes, número superior ao mesmo período de 2023.
Apesar do progresso, o SEEMG destaca a importância de ampliar o diálogo sobre a doação de órgãos. De acordo com o Ministério da Saúde, a campanha de 2024, intitulada "Doação de órgãos: precisamos falar sim", busca incentivar as famílias a discutir o tema e autorizar a doação, uma vez que a recusa familiar é um dos principais obstáculos ao processo. O conhecimento e a compreensão sobre o diagnóstico de morte encefálica, além da confiança no sistema de saúde, são passos fundamentais para aumentar o número de doações e, consequentemente, reduzir as filas de espera.
O SEEMG reforça que os/as enfermeiros/as são essenciais em todas as etapas do processo de doação, desde o acolhimento das famílias até o acompanhamento do transplante. A contribuição desses profissionais é essencial para a sensibilização social e para garantir que o maior número de pacientes tenha acesso a esse procedimento tão valioso.