No dia 26 de setembro, é celebrado o Dia Nacional dos Surdos, uma data essencial para promover a conscientização sobre os direitos e a inclusão das pessoas com deficiência auditiva no Brasil. A data foi escolhida em homenagem à fundação, em 1857, da primeira escola para surdos do país, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), no Rio de Janeiro. O reconhecimento oficial veio em 2008, com a promulgação da Lei Nº 11.796, reforçando a importância de políticas públicas que garantam acessibilidade e inclusão.

Uma das maiores conquistas da comunidade surda foi o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como meio oficial de comunicação, estabelecido pela Lei Nº 10.436/2002 e pelo Decreto Nº 5.626/2005. Com essas legislações, assegurou-se a inclusão de pessoas surdas em escolas, no mercado de trabalho e em espaços sociais, ampliando o acesso a serviços e informações essenciais. Essa legislação também reforça a necessidade de maior preparação e conscientização de todos para criar ambientes mais acessíveis.

Em Minas Gerais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), mais de 1 milhão de pessoas possuem algum grau de deficiência auditiva, representando cerca de 5% da população. Desses, 1,2% têm surdez severa ou profunda. O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (SEEMG), neste Setembro Azul, reforça a importância de preparar profissionais da saúde para atender pessoas surdas com respeito e acessibilidade. O SEEMG destaca a necessidade de formações contínuas em LIBRAS e a criação de ambientes que valorizem a singularidade desses pacientes, garantindo um atendimento inclusivo e de qualidade.