Alfeu, que assumiu recentemente o cargo, ressaltou a dedicação dos/as enfermeiros/as, que frequentemente ultrapassam suas atribuições formais para oferecer o melhor atendimento possível. Ele sublinhou a necessidade de ‘’reempoderar’’ a profissão, destacando que a saúde pública em suas diversas esferas depende fortemente do trabalho desses profissionais.
Falou ainda da importância de maior representatividade dos enfermeiros em cargos de liderança na saúde pública, apontando que a saúde na atenção primária, secundária e terciária está nas mãos de enfermeiros/as e que é preciso encontrar uma forma de garantir essa constância. Também destacou o paradoxo atual da saúde pública: apesar dos avanços no setor, muitos pacientes ainda enfrentam dificuldades. Ele atribuiu essa situação ao modelo de saúde que ainda prioriza serviços terceirizados e curativos em detrimento de políticas de promoção e prevenção.
O secretário defendeu a importância de um enfoque mais preventivo, visando evitar que os pacientes necessitem de cuidados hospitalares intensivos, enfatizando que a verdadeira eficiência do sistema de saúde está na promoção de bem-estar.
A fala de Alfeu Gomes foi um chamado à reflexão sobre a gestão da saúde pública, propondo mudanças que priorizem a prevenção e a proteção da saúde da população.
O evento foi encerrado com um café que promoveu um momento de confraternização e networking entre os participantes. “Este momento de diálogo e troca de ideias evidenciou a importância de estratégias que valorizem os profissionais da enfermagem e melhorem a qualidade do atendimento prestado à população” , ressaltou o presidente do Seemg, enfermeiro Anderson Rodrigues, que também é direto da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE).