Nossa luta não termina quando alcançamos uma conquista ou quando nossos direitos são respeitados. A luta é permanente para que possamos não perder nenhum direito. É assim, com esse pensamento firme, que a categoria da enfermagem segue coesa e unida neste 1º de maio, dia de luta dos trabalhadores e das trabalhadoras.  

Queremos o Piso Salarial da Enfermagem no bolso. E agora, depois que o presidente Lula assinou o Projeto de Lei Nacional possibilitando a aprovação de crédito especial de R$7,3 bilhões para o pagamento do Piso Salarial, enfermeiros/as, técnicos/as, auxiliares e parteiros/as aguardam somente o cumprimento da lei aprovada há quase um ano. 

Aguardamos o Piso da Enfermagem nos contracheques na folha de mês de maio, mês do trabalhador/a.

O dia de hoje para o Sindicato dos Enfermeiros de Minas Gerais (SEEMG) é de luta, exatamente como fizeram os trabalhadores/as de Chicago, nos Estados Unidos da América (EUA) durante a revolução industrial. 

Os registros históricos contam que o movimento sindical foi isolado, em 1886, mas com a adesão de milhões de pessoas protestando e saindo às ruas por melhores condições de trabalho, rapidamente ele cresceu e ganhou força.

No entanto, o ato que começou pacífico, apenas com a reivindicação classista, começou a ser atacado com violência pela opressão policial. No dia 4 de maio, os ataques se intensificaram e a polícia começou a ferir e a matar os manifestantes nas ruas.

Houve uma grande manifestação na Praça Haymarket, em Chicago, e durante o evento, um homem não identificado lançou uma bomba contra os policiais deixando 15 pessoas mortas.

Em 1889, um congresso organizado pela Segunda Internacional, movimento de solidariedade aos trabalhadores de todo mundo se reuniu em Paris, na França. Daí, tiraram o 1º de maio como dia do trabalhador, uma homenagem aos operários que morreram na luta em defesa de seus direitos e que, ainda hoje, reflete em conquistas importantes, tais como: redução da jornada de trabalho de 16 para 8 horas diárias, direito a férias, ao descanso semanal remunerado, entre outras.

Nosso 1º de maio, portanto, é de luta também por melhores condições de trabalho, por vida com dignidade e não somente para sobreviver. Exigimos respeito, salário digno e nenhum direito a menos.

Viva a classe trabalhadora da enfermagem!